sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SOCIALISMO

Um professor de economia disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.

O professor então disse:

- Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam “justas”.

Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para total surpresa!!!

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Heavy Metal: "cristãos podem aprender muito com o gênero"



A reverenda Rachel Mann alega que a forma amaldiçoada de música demonstra a "teologia liberadora das trevas", permitindo que seus fãs com tatuagens e piercings sejam mais "relaxados e divertidos" ao reconhecer o pior da natureza humana.

Ela diz que, em contraste, os carolas podem parecer sinceros demais e se levam a sério demais.

A pastora admite que muitos ficarão "preocupados" com as letras do metal louvando Satã e zombando da cristandade, mas insiste que é apenas uma forma de "representar um papel”.

Mann, pastora responsável pela igreja de St Nicholas, em Burnage, escreve no Church Times desta semana: “Desde que o Black Sabbath o criou em 1969 usando o som dissonante da 'escala do demônio' (tritono) medieval, o heavy metal é considerado burro, crasso e, às vezes, satânico, uma música dificilmente adequada para debate inteligente, quanto mais para a reflexão teológica.

“Mesmo assim, como uma pastora quanto como uma musicista e fã de metal, acredito que a Igreja, especialmente neste momento difícil, tenha uma lição séria de evangelho para aprender com esta música mais soturna e pesada.”

Mann diz que as músicas do heavy metal, caracterizadas por sons de guitarra distorcidos, batidas "intensas" e vocais "fortes", "não têm medo de lidar com morte, violência e destruição”.

Seus fãs “predominantemente homens e brancos geralmente gostam de tatuagens e piercings”, mas são "graciosos, receptivos e gentis”.

“A disposição da música em lidar com assuntos niilistas e, às vezes, extremamente desagradáveis, parece oferecer a seus fãs um espaço para aceitar os outros de uma forma que envergonha muitos cristãos.

“A recusa do metal em repreender as verdades cruas e violentas da natureza humana liberta seus fãs para serem pessoas mais relaxadas e divertidas”.

Ela alega, ainda, que “o metal não tem medo da obscuridade humana” e, embora alguns cristãos tenham o mesmo destemor, “muitos ainda estão por descobrir seu potencial”.

Mann cita letras da famosa banda de thrash metal Slayer, que descrevem o cristianismo como um "aborto" e afirmam: “Prefiro o diabo sempre, viva Satã.” No entanto, ela alega: “Uma boa parte da fascinação do metal por Satã ou o mal é uma representação de papéis, orientada por um desejo de chocar.

“O metal convida o cristianismo a ter menos medo da loucura e do ridículo.”

Ela diz que os festivais de metal como Sonisphere, onde ela viu o Iron Maiden tocar no mês passado, são versões modernas da Feast of Fools (algo como "festa dos tolos") realizada na Inglaterra na Idade Média, onde “excesso e anarquia” eram permitidos por um dia.

Mann afirma que se preocupa que os anglicanos tenham tornado sua fé “racional e organizada demais” em vez de apaixonada.

“Não estou sugerindo que, como cristãos, todos nos desviamos do humor, mas estamos inclinados a nos levar a sério demais mesmo quando estamos nos divertindo.”

Houve bandas de heavy metal cristão, como a americana Stryper, dos anos 80, e a mais recente Evanescence, mas poucas conquistam muito sucesso de crítica ou de mídia.

Por sua vez, muitos dos maiores artistas do heavy metal utilizam imagens anticristãs ou satânicas em suas letras e capas de álbuns.

Nos anos 90, seguidores da cena “black metal” da Noruega foram ainda mais longe, queimando dezenas de igrejas.